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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Só e Eu

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sozinha dentro do meu Eu recuso-me a solidão de sua confusão não sei com quem falo nem quem escuto mas ouço a sua negação Grito-me dentro de fora da casa da casa de nossa morada de nosso abrigo coração bandido esgoto minhas baterias de refém amorosa e me recarrego de seu olhar-espada olhar certeiro...inevitável Se eu pelo menos pudesse enchergar seu obscuro... se eu pelo menos sentisse sua pressão seu pulso seu golfo seu ar dentro de minhas salivas Ah...acidez de meu mangue! intenpérie pessoa E como já dizia o poeta Jorge Ben: ...pulo, pulo, pulo e não caio pulo, pulo, pulo e se eu caio caio dentro do balaio de flores do meu amor.... É assim que me sinto hoje Só e Eu um pouco sem você em mim

COPA

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Sou como uma mangueira Que cresce formosa e robusta Com sua copa de folhas, meus cabelos Irradiando galhos, meus desejos Chovendo frutos, meus amores Sou como a cidreira Sua leveza de respirar o ar da terra Revitaliza aqueles que a essenciam Faz brotar calmaria Sou Baobá, veste preciosa Raízes submersas e suspensas Folhas que abraçam todos os segredos Pensar, pairar, pertencer, perpassar Todos os mistérios do mundo Se encerra em mim Força motriz de muitas raízes Mas só uma enfrutesse de mim: A vida

Trombassu

A moça da saia faceira Redoma de moinho de vento montanhoso Cala-se alvorada a aurora de cada glacial Argilando terremoto de mar...mar...maresia Exílio distante de mim próximo do céu Com o bater das asas do meu subterfúgio Quem quiser biografar minhas poesias Que cante o vento no litoral de um filme exótico-místico; Que cobice a sexualidade própria Própria de lesbianismo-hétero Com vozes do além...além...alienista Ah! Quem me dera retornar ao campo dos lírios Sem precisar de lira ou trovador Como-te, bebo-te, saboreio-te Oh! Fruta pêsseguida Perseguida por pássaros pesarosos e possuídos. Caixa de ouro prateado de bronze Carcomido por ferrugem Despeja sobre o sangue cascatas de castelos amoníacos Anfóteros de minha terra! Saudanhas de minha proa! Guerreiros de meu açude! Daí-nos, oh! Grande rei, A divina desgraça humana Com todo o seu glamour. E com todo o seu horror-temor-tenor Sejas quem mais estrutura tem Sujes com graça, caldo e cana Cana? Cana. Canaina-mora de tucinady carimã! O qu

(Des)Importante

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Para quê eu vou tentar entender as pessoas Falam mal de mim pela frente, pelas costas Me criticam sem ter porquê Queria falar a todos essa agonia que me acompanha Não consigo parar de ouvir as vozes deles O ping-ping do ar-condicionado As críticas lingüísticas As críticas sociais Qual o meu papel aqui? Qual o papel deles? Qual a importância do sarcasmo? Me visto como quero Ando como preciso Falo como e o que penso E mando todos para PORRA, mesmo! Protesto tudo que existir porque Se não protestar não saberei que existem E uma coisa me deixa feliz: Eles sabem que eu existo Por isso me criticam, Me notam aqui tão notável. Quero que tudo acabe logo (a raiva, a agonia; os preconceitos Em mim estão acabando. Espere) Têm espiões na sala e ninguém nota O que importa? Só notei porque ele estava do meu lado (se abrindo comigo) Eu perco tudo para ganhar o nada Ganhar muita coisa Hoje e sempre Eles discutem sem argumentos E acham que têm tantos... Discordam novamente; pensam novamente E o pior de

Ser ou não ser?

Ser ou não ser? Eis a repetição... A única resposta é: - O ser não é ser por causa da essência Mas sim, a essência só é essência. Por causa do ser. Será?