Minha consciência negra É a expansão da arte Feita por aqueles Que sentem a ancestralidade africana em seu âmago Todos os dias Herdada em milênios. Minha consciência negra Atravessa os horizontes, Ultrapassa as estatísticas, Vira o jogo. Promovendo reparações E assumindo o que lhe é por direito. Minha consciência negra Não depende do seu olhar, Ela advém de referências outras: Aqualtune, Dandara, Elisa, Lélia, Beatriz, Carolina, Conceição, Hildália, Vilma. Para dentro de mim, E no abraço com as irmãs Nessa luta milenar. Ana Fátima Disponível em Cadernos Negros - poemas afro-brasileiros, volume 39. São Paulo: Quilombhoje, 2016.
´WE isso mesmo!! Ana Fátima é o nome do meu novo canal no YouTube com direito a vídeos sobre os livros infantis, poemas e contos que publiquei em antologias, referências literárias que indico. Vai lá! Segue, curte, indica, dá sugestões...aproveita! https://www.youtube.com/channel/UCuYhktyuYdeCm-Qe4zliP7w?view_as=subscriber
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