Depoimento realizado nas redes sociais pela fundadora e diretora do Lar Joana Angélica, Valéria-SSA. Recordo-me de muitas vezes ter ouvido na minha infância algum adulto me dizendo. __Menina, vai procurar o seu lugar. Às vezes nem era um(a) branco(a). Eram pessoas negras, da minha família, da comunidade, minha pró de educação infantil, que cresceram ouvindo isso e reproduziam o que elas mesmas ouviram a vida inteira. Eu, no entanto tive a sorte de ter um pai nordestino, caboclo do Estado de Sergipe que sempre questionava essas pessoas de onde era mesmo o meu lugar. Eu me s entia a rainha de Sabá rsrs. Nem as crianças pequenas estão livres de discriminação. É por isso que o combate a todas as formas de racismo e preconceito deve ser prioridade desde os primeiros anos da Educação Infantil. E já começa dizendo a elas que nem todo mundo é igual e que o respeito as diferenças é fundamental para uma convivência mais pacifica. É nisso que eu acredito, é nisso que o Lar Joana Angelica ac