Primeira vez

É
Foi mais ou menos assim
Eu de um canto
Ele de outro
O Amor não sabia o que dizer
Impasse geral
Mas continuamos nos olhando
Conversamos...
Versamos...
Crispamos e
Nos resolvemos...
Estamos em fase de experimento.
Mas quem dera tudo fosse a zanga,
A lama de nossos rancores,
As falácias e verdades de bocas alheias.
É
Os passos são únicos
Só agora pude perceber e seguir
Voltemos a fase de inércia...
Resolvemo-nos,
Crispamos,
Versamos e nos olhamos
Como a primeira vez....
Que bela vez.
Desejei e você a mim
Prolongados minutos, horas
Meses...chegamos aos anos!
É
Tempo, tempo, tempo, tempo.
Estarei aqui, Amor, para que
Possa entrar em mim
Para me tomar como sua
Como a primeira vez.

Comentários

  1. Lindo. Verdadeiro.

    E hiperbolicamente LINDO!

    "O Amor não sabia o que dizer..."

    "Tempo, tempo, tempo, tempo...", como diria Caetano, entro num acordo contigo.

    "Estarei aqui, Amor, para que
    Possa entrar em mim
    Para me tomar como sua
    Como a primeira vez."

    A sorte de quem ama: saber voltar, crispar, conversar, versar, se acertar, pedir desculpas, recomeçar... se REolhar como da primeira vez.

    "Neste mundo entre tantos outros, que sorte a de vocês, Hein!
    Entre tantas paixões,
    este encontro dos dois, este Amor!"


    Beijos vermelhos...

    Este poema é belo como o Amor!

    ResponderExcluir
  2. Demorei mas, vim ver...que beleza de blog lindooooooooooo, abalou!!!! Te amo!!!!!!!!!!
    Elque anonima...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Consciência Negra