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Mostrando postagens de janeiro 11, 2009

COPA

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Sou como uma mangueira Que cresce formosa e robusta Com sua copa de folhas, meus cabelos Irradiando galhos, meus desejos Chovendo frutos, meus amores Sou como a cidreira Sua leveza de respirar o ar da terra Revitaliza aqueles que a essenciam Faz brotar calmaria Sou Baobá, veste preciosa Raízes submersas e suspensas Folhas que abraçam todos os segredos Pensar, pairar, pertencer, perpassar Todos os mistérios do mundo Se encerra em mim Força motriz de muitas raízes Mas só uma enfrutesse de mim: A vida

Trombassu

A moça da saia faceira Redoma de moinho de vento montanhoso Cala-se alvorada a aurora de cada glacial Argilando terremoto de mar...mar...maresia Exílio distante de mim próximo do céu Com o bater das asas do meu subterfúgio Quem quiser biografar minhas poesias Que cante o vento no litoral de um filme exótico-místico; Que cobice a sexualidade própria Própria de lesbianismo-hétero Com vozes do além...além...alienista Ah! Quem me dera retornar ao campo dos lírios Sem precisar de lira ou trovador Como-te, bebo-te, saboreio-te Oh! Fruta pêsseguida Perseguida por pássaros pesarosos e possuídos. Caixa de ouro prateado de bronze Carcomido por ferrugem Despeja sobre o sangue cascatas de castelos amoníacos Anfóteros de minha terra! Saudanhas de minha proa! Guerreiros de meu açude! Daí-nos, oh! Grande rei, A divina desgraça humana Com todo o seu glamour. E com todo o seu horror-temor-tenor Sejas quem mais estrutura tem Sujes com graça, caldo e cana Cana? Cana. Canaina-mora de tucinady carimã! O qu