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Mostrando postagens de 2011

Seguimento

Hoje foi o dia do seguimento Várias tarefas Várias conquistas Várias encruzilhadas e becos sem saídas Mas eu escolhi ficar comigo. Eu e minha companhia bebemos um refigerante em lata comemos um churrasco maneiro e demos algumas boas risadas das loucuras alheias. Minha essência gosta de minha companhia E fico feliz com isso. Assim, nos dias de sol e chuva tenho a mim como parceira de cama e mesa.

II Seminário Brasileiro de Poéticas Orais: métodos, acervos, cartografias

O II Seminário Brasileiro de Poéticas Orais: métodos, acervos, cartografias acontecerá em Salvador, Bahia, de 31 de agosto a 2 de setembro de 2011. Daremos continuidade às discussões iniciadas no I Seminário, realizado em outubro de 2010 e sediado na Universidade Estadual de Londrina (PR). O I Seminário, pela própria natureza do evento e a temática abordada, reuniu um bom número de pesquisadores do GT de Literatura Oral e Popular da ANPOLL (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Letras e Lingüística) que definiram a realização do II Seminário em Salvador-Bahia, Estado sede da atual coordenação do GT (biênio 2011-2012). O objetivo é realizar, junto com o II Seminário Brasileiro de Poéticas Orais, o Encontro Intermediário do GT de Literatura Oral e Popular, de modo a discutir questões comuns e concentrar forças, otimizando tempo e recursos. A partir do tema proposto - métodos, acervos, cartografias -, pretendemos discutir questões inerentes aos acervos e métodos de pesquis

Olhar no horizonte

O horizonte do meu olhar verificou o iinfinito do nosso amor Um abismo! Mas não fiquei triste, não! Vi também que você é bem dissimulado e aprendo muito contigo A arte da dissimulação é a chave do negócio AMAR! Pensei besteira? Posso provar que não... ...mas só a você. Vem me amar, vem!

Pra você, amiga

Acredito eu que as coisas estão melhores que as flores estão mais perfumadas que os cigarros foram apagados que a cortina de fumaça foi dissipada que você estará bem que seremos felizes que a Revolução chegou!

Viva

Viva e viva feliz sabe quem te diz? um lindo e nascente Félix Ouço issso de um arco-íris vejo na calçada riscada de giz sinto em uma flor-de-liz talvez você não conheça meu lápis Na verdade são seis e em cada um, um país serei o juiz dos pinguins quer mais? Terei fiéis farei remix tudo será "polivox" e no final quero ouvir bis Fátima dos Santos, 05/2003

[ Sem título]

Talvez eu não quisesse isso talvez isso me quisesse constantemente com força tal que ninguém impediria. Sei que não devo querer, mas também não disse que quero. Queria isso ser de menor intensidade cada dia mais como está sendo agora. Não desprezo a dor de quem sente isso; mas também não a quero para sempre. Deseje o melhor pra mim, porque pior não posso eu desejar. Argumente no meu ponto de vista se for capaz. Eu espero ter o seu desempenho, seua coragem, sua garra, etc. Eu não tenho mais e permito agora que o vento me leve, me lave, me limpe. Fátima dos Santos 05/2003 - tarde conversada com meu amigo, e sempre querido, Éder Santiago.

A lei

Nunca vi nada mais medonho, Mais estrondoso, Mais feroz, A lei da sobrevivência. Animais com instintos e destinos Na reviravolta do ciclo, Na garra que fere, No último ato. No último miado... A expressão recaída, sem brilho. Definhando e horrorizando o ar. Ninguém olha o lado ferido; Ninguém olha o lado marcado; Todos só reparavam o fim, o depois; Todos só reparavam o enterro. Ninguém defende. Protesto essa lei. Mesmo na vida urbana Mesmo em Luanda Diariamente... Fátima dos Santos 03/2003... bons tempos de reflexão.

Retomada...

... olá queridas e queridos. Andei fora do ar por uns dias (31 dias mais exato), mas aqui estou de volta para compartir umas imagens interiores por meio das palavras deste alfabeto que utilizamos (in)voluntariamente. Agradeço aquelas e queles que aguardaram anciosos por mais um poema! Volto também com um sentimento de renovação: coração, alma, espírito, mente, projetos, planos. Enfim, tudo aquilo que me circunda está mudado e sei que virão boas águas pra continuar brotando este SANGUE DE BARRO que só hoje posso compreender um pouco mais o porquê que "surgiu" para mim um dia, o nome que entitula esse Blog. Ele sempre esteve comigo e eu não sabia. Quero também explicar o sentido de muitas poesias com datas passadas. Resolvi registrar algumas de minhas produções antigas, escritas timidamente em um belo caderno (quem é poeta sabe do que falo). Fiquem a vontade de comentar e até compartilhar impressões outras. Feliz por estar aqui, mais uma vez! Fátima dos Santos

nescau e leite condensado

hoje foi o pior brigadeirão que comi até o momento. me senti comendo cimento. tava até gostoso, eu sei fazer brigadeiros, mas a dor no meu peito enjoou meu estômago. queria apagar este sofrivel carma ou pensamento: amor. estou mesmo é no aguardo do meu juizo final... por enquanto vamos ao cinema, almocemos só, compremos sapatos de grife e ganhemos um dinheiro mais que suado. não me reconheço mais!

Poesia III

Os pássaros cantando o sol, nascendo as árvores balançando com o vento florescendo o meu sentimento de amor eterno. Fátima dos Santos, 2003.

Poesia II

Se há de ser paixão o que sinto (por ele) Que seja provisório, porque cada vez que penso (nele) meu peito pega fogo. Mil agrados acho nele mil defeitos boto em mim quem me dera vê-lo para sempre Ao meu lado até o fim. 2003, ano de abismos.

Poesia (leve)

Pousa peso leve que passa parando a avenida protesta os pesares do povo pisando no chão da paulista. Pergunta pela paixão prosando com os pássaros pedindo ao Pelé-mané se permite lhe dar um abraço. Parece até poesia propositada rima por rima Não passa de pura preguiça e disposição que há nessa terra. Fátima dos Santos, 2002.

Seguir sem parar

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Caminhando eu vou e nada vai me segurar. Nem sei mesmo quando ou onde vou parar. Vejo o belo, vejo o tudo. O importante é que vejo Na verdade, estou só começando, e como todo começo o meu fim está longe muito longe. Não me imagino parando aqui e gostaria de seguir muito mais que o além. Também não posso me furtar de demonstrar a minha falta de esperança, as mudanças de planos, a rota do acontecimento no meu quarto escuro. Mas não vamos pensar nisso agora. Viva, esse é o ideal. Fátima, 2003. Uma relembrança hoje deste poema que criei na minha fase Surrealista com grande inspiração na intensa e muito linda vida da artísta plástica Frida Kahlo.

O destino

Floresta de triste (esqueléticas) árvores calda de dragão em lobo dentes de vampiro em ganso chuva de mulheres-vacas e mãos de pinguins Esse sonho de realidades que implantou-se na minha mente sem a razão dos ambientes escuros cheios de pessoas que não fazem coisa alguma e que fazem os seus mundos Algumas tão calmas, outras tão revoltosas e todos despidos em seus espíritos Arara que rasteja no lago vai buscar no fundo do mar o boi que vai me salvar. (Baseado no quadro de Victor Brauner "Fascinação") Escrito em 11 de 2002

Pensamento do dia....

"No princípio era o Verbo... É o pensamento que tudo cria e produz? Seria preciso pôr: No princípio era a Força... O espírito vem em meu auxílio! Vejo de súbito a solução e escrevo com segurança: No princípio era a Ação." Goethe

Noite do prazer

Dorme a minha querida que sonha com a morte a te seduzir rodeada de nuas belas desesperadas com sua vida em sono. Despida pelo calor de um cobertor em sangrentos rachaduras de sua pele que floresce para a lua. Lua esta, tão seduzida pelas pernas das damas que se envolvem enlouquecidas em esqueletos tão sedentos de prazer . Em uma cidade fantasma tão clara quanto a noite tão viva quanto a noite tão bela quanto as baratas que tu beijas. (Baseado no quadro de Paul Delvaux - "Vênus Adormecida") 11/2002

Sentimentos

Te amar é uma dádiva que os deuses mandaram e colocaram em meu coração. teu olhar queima mais do que o sol em uma tarde de domingo no verão, sua boca é mais doce que mel seu sorriso reflete mais que o mar, seus cabelos tocam o horizonte sua pele é mais bela que o arco-íris, meu coração dispara mais que uma locomotiva, minha face arde mais que fogo, e o meu desejo de te amar é mais forte que Tarzan, Hércules, Sanção Ou todo poderoso quanto qualquer imortal. 03/2001

Corrida

Caminhando as ideias eu sigo como o vento  sem remendo nem lamento  só ouvindo os sabiás.  Não choro por lamento algum  há coisas mais dolorosas nesse  mundo  para eu me preocupar.  Que estrada comprida eu tive que andarpara aqui chegar e avisarque já estou de partida, afinal, não é todo dia que se acorda de maresia com saudade da boemia trazendo lembranças do velho violão. Sonho sim, em um dia voltar a minha terra debruçar nos braços dela pra nunca mais sair. Me afogar em alegrias alegrias nordestinas como tirar coco no meio do mato. E as andanças direi adeus Agradece ao meu grande Deus pela saúde que apesar de miúda fez eu aqui chegar. 03/2002

Rememória...

Hoje eu chorei ao ver as estrelas Não com lágrimas, mas com palavras Lembrei de meus amigos, meus sonhos E no passeio que nelas eu dava... uma despencou no mar E pensei na felicidade com tudo que tinha direito E o que não tinha Olhei uma por uma, fiz riscos no céu enfeitado Onde a lua nem ousava ser a principal, Me custou para abandonar as lembranças Não imaginar estrelas a cair e navegar Nas ondas do mar que iam e vinham como a minha saudade Acabei o meu pranto como sempre, cantando E alguma coisa dizendo dentro de mim Que os meus desejos vão florir E perfumar a minha vida E a dos meus semelhantes. 02/2002
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Sem meio mais!

Sei lá

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Sei lá...hoje acordei de um sonho real Sonhei com homem, mulheres, pessoas Um ódio, os amores muita coisa que eu não queria. Sei lá, acho que homem é bicho solto Acho que a vida é liberdade e nós é que a aprisionamos Sei lá, acho que estou em nenhum lugar...

Crua

É isso mesmo... a parede tá crua, a alma tá crua a espinha tá crua  a música crua a comida crua a piscina  crua... ...quem vai cozinhar meu sexo em banhomaria e fazer uma calda bem constante de minha paixão? Tô meio sem tempero de prazer... Sonhei com você...acordada. Acho que essa crueza é saudade, mas não deveria ser assim... não deveria faltar fogo brando na cozinha alheia... não deveria tá sentindo falta de seu sabor no meu paladar... eu não deveria tá crua de você... Fátima dos Santos... crua de alguém