Seguir sem parar

Caminhando eu vou
e nada vai me segurar.
Nem sei mesmo quando
ou onde vou parar.
Vejo o belo, vejo o tudo.
O importante é que vejo
Na verdade, estou só começando,
e como todo começo
o meu fim está longe
muito longe.
Não me imagino parando aqui
e gostaria de seguir muito
mais que o além.
Também não posso me furtar
de demonstrar a minha falta de esperança,
as mudanças de planos,
a rota do acontecimento
no meu quarto escuro.
Mas não vamos pensar nisso agora.
Viva, esse é o ideal.


Fátima, 2003. Uma relembrança hoje deste poema que criei na minha fase Surrealista com grande inspiração na intensa e muito linda vida da artísta plástica Frida Kahlo.

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